Principais constelações de Junho, roteiro de observação

O céu, este mês, mostra-se característico da estação do outono.
Acima do horizonte sul, em excelentes condições de observação está o Cruzeiro do Sul, a constelação mais conhecida entre os brasileiros. Ao sul de Crux está Mosca. Mais ao sul estão a Ave do Paraíso e Oitante, onde se encontra a estrela polar do sul. Envolvendo Crux por três lados, menos para o do sul para onde o braço maior da cruz está apontando, encontra-se Centaurus.
A constelação do Triângulo Austral, utilizada para processos noturnos de orientação no campo, encontra-se alta para os lados do sul, junto a Centaurus. Carina domina o quadrante sudoeste. Junto a ela estão Puppis e Vela. De Triângulo Austral em direção ao horizonte, entre as direções sul e sudeste, encontra-se Pavão.
A noroeste, à meia altura, está o Leão, a constelação que associamos às noites amenas do outono. Próxima ao horizonte noroeste observa-se o Leão Menor. Junto ao horizonte nor-noroeste notamos parte da constelação de Maior que sempre se eleva pouco sobre o horizonte na região sul do Brasil.
Ao sul de Leo, dominando o lado oeste, está Hidra Fêmea e as constelações de Sextante, a Taça e, no alto do céu, o inconfundível trapézio de Corvo.
No alto do céu encontra-se a grande constelação de Virgem. A leste de Virgem notamos Libra (a Balança), a Serpente e o Serpentário. Para os lados do sudeste, à meia altura, encontramos Escorpião, associada às noites do inverno. Junto à cauda de Escorpião situa-se Sagitário. Na direção desta constelação é que está o centro de nossa galáxia. Entre Scorpius e Centaurus localiza-se o Lobo. Norma (o Esquadro) e Ara (o Altar) estão entre Scorpius e Triangulum Australe.
Ao norte observamos a constelação de Boötes (o Boieiro). A leste de Boötes está Corona Borealis (a Coroa Boreal) e, mais próxima ao horizonte nordeste, Hercules (o herói Hércules).