Os mapas são compostos de 36 imagens, um par de imagens cobrindo os hemisférios norte e sul de Júpiter foi adquirido em duas cores a cada hora por um período de nove horas enquanto Júpiter rodava com relação a sonda. Embora as imagens brutas tinham apenas duas cores, 750 nanômetros (infravermelho próximo) e 451 nanômetros (azul), as cores do mapa estão próximas daquelas que o olho humano veria, ou vê quando observa o planeta Júpiter.
Os mapas mostram uma variedade de feições coloridas das nuvens, incluindo bandas brancas e marrom-avermelhadas, a Grande Mancha Vermelha, regiões caóticas, vórtices ovais brancos e muitas outras feições. Muitas nuvens parecem em feixes e ondas devido ao contínuo estiramento e encurtamento gerado pelos ventos e pela turbulência de Júpiter. As feições cinzas azuladas ao longo da borda norte da banda brilhante central são pontos quentes equatoriais, sistemas meteorológicos como aqueles penetrados pela sonda Galileo da NASA. Pequenos pontos brilhantes dentro da faixa laranja a norte do equador são tempestades magnéticas com raios. As regiões polares são menos visíveis pois a Cassini as observava num ângulo e através de uma névoa atmosférica mais espessa, como o material esbranquiçado no mapa polar sul.
Os pixels no mapa retangular cobrem incrementos iguais da latitude planetocêntrica (que é medida com relação ao centro do planeta) e da longitude e se estende para 180 graus de latitude e 360 graus de longitude. A missão Cassini-Huygens é um projeto cooperativo da NASA, da Agência Espacial Europeia e da Agência Espacial Italiana. O Laboratório de Propulsão a Jato, uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, administra a missão para o Science Mission Directorate da NASA em Washington. O módulo orbital Cassini e duas de suas câmeras foram desenhadas, desenvolvidas e montadas no JPL. O centro de operações de imagens está baseado no Space Science Institute em Boulder, no Colorado.
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