Em 2014, a sonda Rosetta se encontrará com o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko e conduzirá pesquisa científica sem igual.
Uma pesquisa sem precedentes sobre os cometas está muito próxima de acontecer no ano que vem. Em novembro de 2014, está previsto o encontro do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko com a sonda espacial Rosetta, da Agência Espacial Europeia (ESA). Lançada em 2004, ela deverá sobrevoar o cometa e enviar um minilaboratório, o Philae, para pousar no núcleo do corpo celeste, uma missão inédita. Esta é a primeira sonda a viajar além do cinturão de asteroides usando somente energia solar. A 800 milhões de quilômetros do Sol, o nível de radiação é de somente 4% em relação à Terra. Certamente, a parte mais delicada da missão será o pouso do minilaboratório Philae no núcleo do cometa, já que não se sabe exatamente como é a sua superfície: ela pode ser de um tipo de poeira, ferrita sólida ou formada por fendas.
Os pesquisadores querem entender como será a atividade deste corpo celeste ao ser aquecido pelo Sol e também estudar a composição do núcleo do cometa. O módulo de pouso vai fazer um furo de 20cm de profundidade para coleta de materiais que serão analisados pelo minilaboratório. Este projeto foi concebido há duas décadas pela ESA. A sonda Rosetta tem este nome em homenagem à Pedra de Roseta, encontrada no Egito, que ajudou a decifrar os hieróglifos. Já Philae é uma ilha onde foi encontrado um obelisco também usado na decifração. No que depender dos nomes, a missão está bem cotada para decifrar este "enigma" dos cometas.
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