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sábado, 12 de janeiro de 2013

Com um diâmetro aparente maior do que a Lua, as poucas estrelas de M39 situam-se a cerca de 800 anos-luz na direcção da constelação de Cisne. Estas estrelas têm aproximadamente 300 milhões de anos.


Crédito: Heidi Schweiker, WIYN, NOAO, AURA, NSF

Sob a escuridão e a luz da Lua




Todos nós que já observamos a Lua pelo menos uma vez sabemos quanto o brilho ambiente varia, algumas vezes você pode ler um livro sob a luz da Lua e outras vezes você nem consegue abrir um livro. Essa impressionante representação ilustra dramaticamente a variação do brilho de uma perspectiva pouco comum, da órbita da Terra. Quando a Lua está cheia (superior esquerda), ela é aproximadamente 10000 vezes mais brilhante do que a Lua Nova (inferior direita). Antigamente fica fácil entender porque os comandantes militares escolhiam atacar o inimigo na Lua Cheia, hoje, contudo, com os equipamentos de visão noturna, o ataque acontece sob qualquer Lua. Na era pré-eletricidade viajar era algo perigoso se você escolhesse uma noite escura, então um grupo de pensadores nos anos de 1700 na Inglaterra começaram a fazer seus encontros mensais sob a Lua Cheia assim eles podiam encontrar o caminho de volta para casa. Eles então se auto denominaram de Lunar Society.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A impressão artística de um quasar


A impressão artística a seguir mostra um quasar a 12.9 BILHÕES de anos-luz de distância, ou seja, a luz dele começou a viajar em nossa direção quando o Sol ainda nem existia.

Nesta imagem você pode ver como a Terra é pequena, quando comparada com o Sol.


O Sol produz muita energia, a cada segundo seu núcleo produz energia equivalente a 100 BILHÕES de bombas nucleares. Porém, o Sol é muito pequeno se comparado com outras estrelas. 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Olhando Júpiter de cima



Esses mapas coloridos de Júpiter foram construídos a partir de imagens feitas pela câmera de ângulo restrito a bordo da sonda Cassini da NASA em 11 e 12 de Dezembro de 2000, enquanto a sonda se encontrava próxima do planeta durante o seu sobrevoo pelo gigante gasoso. A Cassini estava em seu caminho para Saturno. Essas imagens representam os mapas coloridos globais mais detalhados de Júpiter já feitos. As menores feições visíveis tem aproximadamente 120 quilômetros de diâmetro.
Os mapas são compostos de 36 imagens, um par de imagens cobrindo os hemisférios norte e sul de Júpiter foi adquirido em duas cores a cada hora por um período de nove horas enquanto Júpiter rodava com relação a sonda. Embora as imagens brutas tinham apenas duas cores, 750 nanômetros (infravermelho próximo) e 451 nanômetros (azul), as cores do mapa estão próximas daquelas que o olho humano veria, ou vê quando observa o planeta Júpiter.
Os mapas mostram uma variedade de feições coloridas das nuvens, incluindo bandas brancas e marrom-avermelhadas, a Grande Mancha Vermelha, regiões caóticas, vórtices ovais brancos e muitas outras feições. Muitas nuvens parecem em feixes e ondas devido ao contínuo estiramento e encurtamento gerado pelos ventos e pela turbulência de Júpiter. As feições cinzas azuladas ao longo da borda norte da banda brilhante central são pontos quentes equatoriais, sistemas meteorológicos como aqueles penetrados pela sonda Galileo da NASA. Pequenos pontos brilhantes dentro da faixa laranja a norte do equador são tempestades magnéticas com raios. As regiões polares são menos visíveis pois a Cassini as observava num ângulo e através de uma névoa atmosférica mais espessa, como o material esbranquiçado no mapa polar sul.
Os pixels no mapa retangular cobrem incrementos iguais da latitude planetocêntrica (que é medida com relação ao centro do planeta) e da longitude e se estende para 180 graus de latitude e 360 graus de longitude. A missão Cassini-Huygens é um projeto cooperativo da NASA, da Agência Espacial Europeia e da Agência Espacial Italiana. O Laboratório de Propulsão a Jato, uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, administra a missão para o Science Mission Directorate da NASA em Washington. O módulo orbital Cassini e duas de suas câmeras foram desenhadas, desenvolvidas e montadas no JPL. O centro de operações de imagens está baseado no Space Science Institute em Boulder, no Colorado.

Representação Artística dos Anéis de Saturno.


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Quer Ser Astrônomo? Vale Apena.




Muitos indivíduos em nosso Mundo tem algo familiar com as Estrelas e querem conhecê-las profundamente e exercer uma profissão de Astrônomo.
    Acredito que a profissão de Astrônomo seja algo único, onde conhecemos melhor o Universo e tiramos nossas próprias conclusões sobre a vida. Mas, a profissão da Astronomia vai muito além de toda essa moralidade, ela exige outros conhecimentos como: Física, Matemática e Química. Não precisamos nos assustar com isso, podemos aprender qualquer assunto se quisermos realmente aprender, para isso nos esforcemos para adquirir conhecimento sempre acreditando nas potencialidades de nossa mente. O telescópio é muito importante para colocarmos todo esse conhecimento em prática, mas, não trabalharemos sempre com um olho na afocal de um telescópio, a maioria dos astrônomos hoje em dia trabalham em escritórios para realizarem pesquisas com o auxilio de aparelhos tecnológicos. 
   Imagino que ser astrônomo é viver em um Mundo totalmente maravilhoso onde temos uma melhor compreensão da vida e do Universo. Mas, nunca devemos esquecer de amar e respeitar o conhecimento do próximo dando sempre a oportunidade de conhecer o Universo para todos habitantes deste planeta.

Qual a Relação do Povo Maia e a Astronomia?




Nos anos 200 a 900 existia uma civilização da América Central chamada Maia. Essa civilização possuía um conhecimento extramente grande para sua época nos campos da Matemática e Astronomia, que eram maior do que os conhecimentos dos Europeus e Americanos.
Eles construíram o objeto mais famoso para a marcação do tempo chamado calendário, onde eles marcavam a época de festas e até sacrifícios. E misturando seus cálculos com suas observações eles faziam precisões incríveis para sua época, como por exemplo: o ciclo Solar, Lunar e até de Vênus.
Com tudo isso os Maias fizeram importantes registros, como o ciclo da Terra em torno do Sol que segundo os estudos deles duravam 365,2420 dias, com estudos em aparelhos avançados que temos hoje, sabemos que eles não estavam tão errados, hoje em dia é comprovado que esse ciclo dura 365,2422 dias.
Isso é um pouco do que foi a civilização Maia e um pouco de sua importância para a Astronomia, com certeza sem elas não saberíamos tanto o quanto sabemos nos dias de hoje.

5 Coisas que você precisa saber sobre a Terra!




A Terra é um lugar misterioso, mesmo que moremos nela. Existem algumas coisas interessantes que podemos saber sobre ela, muitos ainda não sabem desses fatos, mas, muitos outros já sabem disso.

1. Idade da Terra
Estima-se através de estudos como Geologia, Astronomia, Meteorologia, etc. Descobriram que o nosso Planeta tem aproximadamente 4,5 bilhões de anos de existência, desde sua formação, até o período da raça humana.

2. Peso da Terra
Calcula-se que a massa da Terra chegue a ter incríveis 5.974.000.000.000.000.000.000.000 Kg. Difícil vai ser decorar esse número!

3. Qual é o tempo que a Terra leva para completar a translação?
O tempo que o Planeta Terra leva para dar uma volta completa ao Sol é de 365 dias e 6h.

4. Qual é a velocidade que Terra gira em torno do Sol?
Segundo os dados dos estudos da Astrofísica, a Terra orbita o Sol á 107.000 km/h. Não sentimos que estamos a velocidade por que além de estarmos presos a gravidade, a Terra é muito maior que 107.000 km em quilômetros quadrados.

5. Qual é a posição da Terra no Sistema Solar?
A Terra é o terceiro Planeta na ordem dos Astros do nosso Sistema, e o quinto maior Planeta do Sistema Solar. Está a aproximadamente 150.000.000 km de distância do Sol.

Pois é, estes são apenas alguns fatores de vários outros sobre o nosso Planeta Terra. Isso mostra algumas coisas interessantes sobre o nosso Planeta e que muitas pessoas ainda não sabem, por isso acho de grande importância compartilhar estas informações.

Sobre a colisão da Via Láctea com Andrômeda..



Acho que muitos ainda não têm a informação de que nossa Galáxia irá colidir com a sua vizinha Andrômeda. Cientistas preveem para que as duas comecem a se unir daqui a quatro bilhões de anos. E dentro de dois bilhões depois elas serão uma Galáxia só. Isso deverá acontecer por causa da gravidade que uma exerce a outra, a cada dia estamos mais próximos.
Andrômeda quando estiver próxima de nós será vista imensamente grande nos céus, eu particularmente queria muito ver uma Galáxia enorme a olho nu nas noites de céu limpo. Mas, o risco dos Planetas e Sol serem destruídos não é tão grande, mas, a mudança da posição dos Planetas seria drasticamente mudada.
De acordo com os cientistas essa mudança de localização de todos os Astros das duas Galáxias, fará com que ocorra o nascimento de novas Estrelas e também a colisão entre as Nebulosas. É bem possível que a Galáxia da constelação de triângulo M33 também esteja no meio dessa colisão.
Foi um texto bem curto, mas, eu tentei resumir bem o que vai acontecer daqui a alguns bilhões de anos.
Créditos: Astronomiaqui

NGC 7049



O Telescópio espacial Hubble da NASA capturou esta imagem da NGC 7049 na constelação de Indus, no céu austral. Uma família de aglomerados globulares aparece como manchas brilhantes espanadas ao redor do halo da galáxia. Astrônomos estudam os aglomerados globulares NGC 7049 para saber mais sobre sua formação e evolução. As faixas de poeira, que aparecem como uma teia de Landim, são dramaticamente iluminados por milhões de estrelas no halo de NGC 7049.



Crédito: NASA, ESA e W. Harris (McMaster University, Ontário, Canadá)

“Nós somos feitos de matéria estelar”



Era assim que Carl Sagan resumia o fato de que os átomos de carbono, nitrogênio e oxigênio em nossos corpos, assim como os átomos de todos os outros elementos pesados, foram criados em gerações anteriores de estrelas.
Durante a maior parte de suas vidas as estrelas geram energia fundindo hidrogênio em hélio, mas quando estão prestes a chegar ao seu fim passam a gerar energia produzindo elementos como carbono, oxigênio, nitrogênio e ferro. As estrelas massivas morrem em explosões titânicas, (supernovas), nas quais espalham esses elementos pesados no espaço, que se misturam ao gás e poeira existentes nas galáxias para serem incorporados na geração de novos sistemas estelares.
Quando nosso sistema solar se formou, há 4,5 bilhões de anos, esse processo de reciclamento do gás interestelar já vinha ocorrendo há muito tempo.
A nebulosa que deu origem ao nosso sistema solar, embora sendo 98% hidrogênio e hélio, já tinha 2% de todos os outros elementos químicos, que permitiram a formação dos planetas rochosos, como a Terra, e dos próprios seres vivos, há mais ou menos 3,5 bilhões de anos.
Todo o material de que nós somos feitos (exceto hidrogênio e parte do hélio) foram manufaturados nas estrelas que morreram antes do sistema solar se formar. 

Fonte: ufrgs

Estranha Estrutura é Identifica no Solo de Marte Pelo Rover Curiosity da NASA




A imagem foi feita pela câmera Mastcam direita do jipe robô Curiosity que está explorando o planeta Marte. A imagem mostra uma estrutura geológica estranha, algo parecido com uma bolha que explodiu na superfície do planeta vermelho. O Curiosity continua trabalhando perfeitamente e se prepara para realizar a primeira perfuração do solo marciano para estudar mais amostras de solo. Enquanto isso, feições geológicas intrigantes como essa vão sendo observadas por suas câmeras. A imagem foi feita no dia 9 de Dezembro de 2012, equivalente ao Sol 122, ou seja, o centésimo vigésimo segundo dia de trabalho do Curiosity em Marte, às 08:48:18, hora de Brasília.

Por que a Astronomia é especial?




É difícil pensar e falar sobre a Astronomia em geral, ela é tão grande que eu acho impossível nosso cérebro tão pequeno pensar nela, que por ser muito complexa a Astronomia sempre nos traz informações impressionantes todos os anos. Quem estuda ou simplesmente gosta de Astronomia sabe onde vivemos, sabe da onde viemos, sabe ler a língua dos Astros e sabe compreender o Universo parcialmente.

O céu estrelado nos transmite uma mensagem tão grande que somos pequenos para tentar compreende-las. Tentar compreender o Universo vai estar sempre presente na atividade humana, nem que seja com a maior equação do Mundo, a raça humana nunca vai deixar de tentar saber o que realmente se passa neste lugar tão grande que moramos e será que um dia todo esse estudo vai chegar a uma conclusão? 

Mas, ainda existe um grande número muito grande de pessoas que são contra essa ciência tão bela, algumas são por que têm medo da realidade, outras simplesmente por que querem desenvolver sua própria ideia. Nós demoramos bastante tempo para descobrir que 90% do nosso corpo são do mesmo material presente nas Estrelas, agora imagine se um grande número de pessoas trabalhasse em conjunto na Astronomia, poderíamos descobrir alguma informação do mesmo ou de maior nível que essa? Acho que sim.

A Astronomia ajuda o ser humano há muito tempo, desde o início das primeiras civilizações. Já nos trouxe descobertas muito importantes e interessantes desde o descobrimento do lugar onde a Terra se localiza até a descoberta de Buracos Negros.

E você acha a Astronomia especial? Por quê?

Imagen astronômica do dia - 23/12/2012 - Cometa Halle Bopp


Bela Imagem Mostra o Céu Estrelado Sobre o Vale Yosemite




A bela paisagem noturna abaixo mostra de forma espetacular a banda estrelada da Via Láctea nascendo sobre o Vale de Yosemite, na Cadeia de Sierra Nevada. O planeta Júpiter é o farol celeste mais brilhante observado na cena invernal acima. Localizando-se nessa época do ano quase que na direção totalmente oposta ao Sol em relação à Terra, na constelação de Touro, o planeta se junta a amarelada estrela Aldebaran e ao aglomerado estelar das Hyades. Abaixo desse trio, a constelação de Orion aparece de lado na face das montanhas. E oposta a ela as estrelas gêmeas da constelação Gemeos, nasce através da Via Láctea. 

Novo cometa passará perto da Terra em 2013. Ele poderá ser mais brilhante que a Lua.



Astrônomos russos usando o telescópio da ISON descobriram um cometa chamado C/2012 S1, espera-se que ele seja o visitante do nosso sistema solar mais brilhante do último século, um cometa que será consideravelmente mais brilhante que Hale-Bopp (1997) e o Cometa Harley (1986). O pedação de rocha e gelo deverá permanecer visível por até três meses.

O C/2012 S1 foi descoberto em 21 de setembro por Vitali Nevski e Artytom Novichonok. O objeto atingirá seu periélio (o ponto mais próximo do Sol) em 28 de novembro de 2013 a uma distância de 0,012 AU, ou quase 2,9 milhões de quilômetros. Em 1º de outubro de 2013, o cometa oscilará em direção a Marte e, então, à Terra em 26 de dezembro de 2013.


Por trás desta incrível imagem, há uma explicação científica bastante curiosa.

Para quem não conhece, o ponto azul que aparece na imagem é uma estrela conhecida como Zeta Ophiuchi, que é capaz de se deslocar a uma velocidade de cerca de 24 quilômetros por segundo.

Esta estrela é seis vezes mais quente, oito vezes maior, 20 vezes mais massiva e 80 mil vezes mais brilhante do que o sol e, apesar de estar localizada a 370 anos-luz da Terra, ela é uma das estrelas mais brilhantes vistas no céu, mesmo que seu brilho seja ofuscado pelas nuvens de poeira cósmica.

Na imagem também é possível identificar a poeira, nas cores rosa e verde, capturadas através de luz infravermelha. É como se fossem ondas, que acabam se deslocando mais rápido que a própria estrela, criando um arco e, por fim, acabando por colidir com algumas partículas existentes nas nuvens cósmicas e alterando suas estruturas, podendo destruir varios mundos por onde ela passe.

Maioria das galáxias vizinhas à Via Láctea possui buracos negros supermassivos em seu centro.




A imagem mostra galáxia em espiral NGC 3627, localizada a 30 milhões de anos luz da Terra, em raio-x (tirada pelo observatório Chandra da Nasa em azul), infravermelho (do telescópio Spitzer em vermelho), e óptico (do Hubble e "Very Large Telescope" em amarelo), uma das 37 galáxias com esta característica entre as 62 analisadas. A região central da galáxia possui uma fonte de raio-x que provavelmente é alimentada por material de um buraco negro supermassivo

As cores do arco-íris nos anéis de Saturno, um efeito capturado pela câmera da Cassini, com o Sol exatamente por trás da nave.



Foto: NASA/JPL/Space Science Institute

Diferença entre Astronomia e Astrologia.


Se decidirmos descobrir através da morfologia (a formação de cada palavra), não iremos muito longe. Astronomia vem do radical grego nomos, lei, e astér, astros: lei dos astros.

Porém, astrologia também deriva de astér e lógos, colóquio, estudo: estudo dos astros. Então seriam sinônimos, isto é, palavras diferentes para significar uma mesma atividade?

Não. Astronomia e astrologia são hoje tão diferentes que não é exagero afirmar que a única coisa em comum são as cinco primeiras letras de cada palavra.

Astronomia é uma ciência exata que se preocupa com a origem, evolução, composição, classificação e dinâmica dos corpos celestes – todos eles. O astrônomo profissional é necessariamente alguém com formação superior, e seu trabalho inclui o domínio de Física e Matemática, aliado a um senso crítico aguçado e boa habilidade observacional.

A astrologia dá ênfase apenas a um certo grupo de astros. Ela busca identificar uma relação entre suas posições e deslocamentos no céu e o destino e a conduta moral dos seres humanos. Apenas os astrólogos constroem horóscopos e mapas astrais. Seu trabalho está ligado ao aspecto místico que o Universo desperta no ser humano, e não raramente os astrólogos são também praticantes de outras artes divinatórias.

A distinção hoje é clara, mas nem sempre foi assim. O nascimento da ciência moderna, fruto da teoria e observação, surge em meados do século XVI e início do século XVII, com os estudos do alemão Johannes Kepler.

Naquela época as estrelas eram consideradas perfeitas, eternas, e o próprio Kepler manteve durante toda sua vida uma relação ambígua com a astrologia. Ele se perguntava se não haveria aspectos ocultos nos céus que regessem o aparente caos do dia-a-dia.

Astronomia e astrologia possuem, portanto, uma origem em comum, movidas pelo mesmo fascínio que uma simples noite estrelada desperta em nós. Ambas coexistem hoje em relativa harmonia, mas seus praticantes têm formações diferentes e objetivos muito distintos que não convém confundir.

O destino do Universo.




Um dos assuntos mais interessantes da atualidade seja talvez sobre o fim do Universo. Os astrônomos tentam arrecadar mais informações sobre isso todos os dias, porém, algumas teorias sobre o possível final do Universo começa a revelar algumas informações que não sabíamos ainda sobre o Universo atual.
O Universo é controlado por duas propriedades físicas uma é a expansão do Universo que funciona como um empurrão e a gravidade que funciona como se fosse um puxão. Mas, com os aparelhos e estudos tecnológicos que temos hoje sabemos que o Universo continua na sua expansão por causa da força e energia gerada no Big-Bang e o período dessa expansão já foi calculado. A força gravitacional que existe em todo o Universo depende da quantidade de matéria presente nele, embora parece que o Universo é preenchido também por matéria escura e mesmo assim com tantos astros massivos no Universo a gravidade é impossibilitada de alterar ou diminuir a velocidade dessa expansão.
A energia escura foi "descoberta" pelos astrônomos através da observação sobre a distância das Galáxias que estão muito mais distantes uma das outras do que pensávamos, então a partir dai descobriram que poderia haver uma espécie de energia que estaria ajudando mais ainda a expansão do Universo "esticando" todo o espaço presente nele. Essa "força" pode estar crescendo com o tempo mostrando talvez uma evidência de que o Universo continuará se expandindo para sempre.
Existem muitas teorias para o possível fim do Universo, aqui neste artigo irei mostrar três teorias. São Elas:
Big-crunch: a força da gravidade seria maior que a força exercida pelo Big-Bang, fazendo com que o Universo volte a diminuir.
Big-chill: A quantidade da matéria seria pequena demais e não teria força suficiente para "sugar" o Universo de volta então, ele continuaria a crescer, só que cada vez mais devagar, onde as Galáxias sumiriam e Estrelas morreriam.
Big-rip: Se a energia escura continuasse com sua força a crescer poderia não só superar a gravidade, mas, também os átomos, acabando com a força que existe entre eles, fazendo desaparecer tudo o que há no espaço inclusive o tempo.
Espero que com esse texto você leitor, possa ter entendido um pouco de quais poderiam ser o final do Universo. E você, qual teoria você acha mais exata?

FONTE: Astronomiaqui e Livro Astronomia do Ian Ridpath

O que é um Buraco negro?



O buraco Negro é um objeto no espaço onde que a massa e a densidade são tão grande, que causam uma grande deformação no tecido espaço-temporal fazendo com que ela puxe tudo pra dentro de si mesmo ate mesmo a luz que é a “coisa” conhecida mais rápida do universo.


O nome buraco negro se deve ao fato que quando a radiação entra em seu horizonte de eventos nenhuma radiação é liberada para fora dele.

Estrutura e tipos de buracos negros:

Há dois tipos de buracos negros:
Schwarzschild - buraco negro sem rotação
Kerr - buraco negro com rotação

O buraco negro de Schwarzschild é o mais simples, seu núcleo não gira. Esse tipo de buraco negro tem apenas uma singularidade e um horizonte de eventos.

O buraco negro de Kerr, provavelmente a forma mais comum na natureza, gira porque a estrela do qual foi formado estava girando. Quando a estrela em rotação entra em colapso, a rotação do núcleo é transferida ao buraco negro (conservação do momento angular). O buraco negro de Kerr é composto das seguintes partes:

Singularidade - o núcleo colapsado;

Horizonte de eventos - a abertura do buraco;

Ergosfera - uma região de espaço distorcido de forma oval ao 
redor do horizonte de eventos. A distorção é causada pelo movimento rotatório do buraco negro que "arrasta" o espaço em torno dele;

Limite estático - a fronteira entre a ergosfera e o espaço normal.
Se um objeto passa para dentro da ergosfera, ele ainda pode ser ejetado do buraco negro, obtendo energia da rotação do buraco.
Contudo, se um objeto cruza o horizonte de eventos, é sugado para dentro do buraco negro e nunca mais escapa. O que acontece dentro do buraco negro é desconhecido. Mesmo as teorias atuais de física não se aplicam à vizinhança de uma singularidade.

Formação:

Um buraco negro se forma quando uma estrela super maciça fica sem combustível, o que faz seu núcleo diminuir até ficar reduzido a uma fração de seu tamanho original. Quando isso acontece, ela sai de controle e começa a sugar tudo que encontra. Ele começa a sugar a massa da estrela, fazendo isso tão rápido que se engasga e expele enormes torrentes de energia. Ela é tão forte que acaba furando a estrela e lançando mais jatos de energia. A gravidade não suporta essa energia e a estrela finalmente explode gerando uma supernova O que resta no centro é o buraco negro.

Como detectamos os buracos negros?

Massa

Muitos buracos negros têm objetos em torno deles e, observando o comportamento destes objetos, podemos detectar a presença de um buraco negro. Usamos as medidas do movimento dos objetos ao redor de um suposto buraco negro para calcular sua massa.
O que se procura é uma estrela ou disco de gás que se comporte como se estivesse próximo de uma grande massa. Por exemplo, se uma estrela ou disco de gás visível tem um movimento "vibrante" ou rotatório sem uma razão visível e isso tem um efeito que parece ser causado por um objeto com uma massa maior do que três massas solares (grande demais para ser uma estrela de nêutrons), é possível que um buraco negro esteja causando o movimento. Avalia-se então a massa do buraco negro observando-se o efeito que ele exerce no objeto visível.

Lente gravitacional:

A teoria geral da relatividade de Einstein previu que a gravidade poderia curvar o espaço. Isso foi confirmado mais tarde durante um eclipse solar, quando a posição de uma estrela foi medida antes, durante e depois do eclipse. A posição da estrela mudou porque a luz proveniente dela foi curvada pela gravidade do sol. Portanto, um objeto com imensa gravidade como uma galáxia ou um buraco negro entre a Terra e um objeto distante, poderia curvar a luz proveniente do objeto distante para dentro de um foco, semelhante ao que faz uma lente.

Radiação emitida:

Quando a matéria cai dentro de um buraco negro proveniente de uma estrela que o acompanha, ela se aquece em milhões de kelvins e é acelerada. A matéria superaquecida emite raios X, que podem ser detectados por telescópios orbitais de raios X, como o Chandra X-ray Observatory (em inglês).

Planeta bem acompanhado.




Assim como nós, Seres Humanos, os planetas não gostam de ficar sozinhos, é ai que entra o papel das luas. Alguns planetas do sistema solar como Júpiter, Marte e Saturno possuem luas assim como a Terra. A origem das luas baseia-se em teorias de que foram formadas durante ou depois da criação de seus planetas.


Créditos: Felipe Batista

Astronomia na juventude.



Astronomia é um tema muito amplo e de muito conhecimento que vai desde a Física até a Química que são assuntos que levam um pouco de tempo para serem entendidos, mas, não é impossível.
Hoje em dia vejo um grande número de jovens querendo fazer parte da Astronomia, vemos isso no blog Astronomiaqui. Isso é muito importante, pois a Astronomia ajuda a expandir nossos conhecimentos e ter uma ampla visão do Universo
A Astronomia precisa crescer pelo fato de trazer muitas sabedorias e descobertas maravilhosas. Mas, acontece que nem todo mundo dá importância a isso, por falta de conhecimento ou desinteresse.
A melhor forma de expandirmos essa ciência tão espetacular é através da juventude, ela é quem construirá o futuro e a Astronomia precisa fazer parte disso, pois os Astros tem muitas informações e precisamos conhece-las.
Nesse futuro um pouco distante em que a Astronomia poderá se expandir, quem sabe não poderão fazer uma grande descoberta de outras civilizações perdidas no espaço?
Vamos aguardar e esperar se o futuro nos dará este presente. Mas, o sonho não acontece sem nossos esforços, devemos sempre correr atrás e unidos, só assim faremos as mudanças acontecerem.

A estrela mais brilhante conhecida é:


A estrela mais brilhante conhecida é a Pistol Star, que fica rodeada por uma nuvem de poeira e produz, em seis segundos, toda luz e calor que o sol produz durante um ano. Está a 25000 anos luz da Terra e só pode ser vista com as câmeras infravermelhas do Telescopio Hubble.

Meteoro sobre Stonehenge.


Créditos & Direitos Autorais: Nol de Ruiter -
http://www.flickr.com/photos/nolderuiter/5932464005/in/photostream

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Imagine se a terra tivesse anéis como saturno, mais ou menos isso.


Imagine que você está no trânsito e pare no semáforo, quando "do nada" passa um ônibus espacial na sua frente! Isso foi o que alguns privilegiados habitantes de Los Angeles viram e ficou registrado nessa fotografia.


Nesta foto do ônibus espacial, estão os astronautas da ISS para levar até na estação espacial internacional.


Asteroides conhecidos na vizinhança da Terra. Este circulo ao redor da Terra, representa uma distância de 3.84 milhões de quilômetros. *Talvez há de 100.000 à 1.000.000 de asteroides não descobertos SOMENTE na vizinhança da Terra.


Canopus, a estrela-guia



Ela é a segunda mais brilhante do céu noturno, mas chama a atenção tanto quanto a campeã, Sírius. Porém, enquanto Sírius é uma das estrelas mais próximas, a menos de 9 anos-luz, Canopus está a quase 315 anos-luz. E ainda assim brilha como poucas.
Ela é uma supergigante branco-amarelada, 65 vezes maior e 20 mil vezes mais luminosa que o Sol. No palco celeste, Canopus é literalmente uma superstar, e no céu de muitos planetas de outros sistemas solares, provavelmente é a mais brilhante.

Diz a lenda, que sua curiosa denominação vem de Canopo (ou Canobo), o nome do piloto do navio que conduziu Menelau e Helena ao Egito, após a queda de Tróia. O jovem foi amado pela filha de um rei egípcio, e após sua morte deu nome a uma cidade daquele país.
No passado, os povos viajantes do deserto a usavam para indicar a direção aproximada do Sul. Por lá, Canopus aparece no inverno, bem abaixo de Sírius e sempre perto do horizonte, quando não raras vezes a atmosfera turbulenta lhe confere uma cor ligeiramente avermelhada.

Rastreador estelar
Em tempos modernos, mesmo quando um GPS se torna uma orientação mais prática e precisa para se encontrar o rumo, Canopus continua orientando a navegação.
Mas não das naves comuns, aquelas que percorrem os mares da Terra, e sim das que velejam pelo oceano cósmico.
Por causa do brilho e da posição que ocupa no céu (fora do plano da eclíptica, ao contrário de Sírius), Canopus foi muito útil à navegação de sondas espaciais.
Naves famosas como a Mariner, a Lunar Orbiter, a Pioneer e a Voyager usaram uma câmera chamada Canopus Star Tracker (o rastreador da estrela Canopus, numa tradução livre).
E mesmo hoje, quando por algum motivo Canopus não é a preferida, as sondas de exploração planetária usam um “sensor estelar” que é essencialmente o rastreador de Canopus desenvolvido na década de 1960. Esses dispositivos contêm, basicamente, um mapa estelar de onde a nave obtém sua orientação correta, sua atitude em vôo.

Briga de gigantes
A temperatura de Canopus oscila entre 6 mil e 8 mil graus. No centro da estrela, o hélio já começa a se converter em carbono, e embora não tenha massa o bastante para explodir como uma supernova, Canopus vai acabar “queimando” esse carbono em oxigênio – e vai se transformar numa das maiores anãs-brancas da galáxia.
Mas isso não vai ser algo para os humanos verem. O que já presenciamos – e podemos ver de novo – foi quando outra estrela da constelação de Carina teve uma enorme erupção de brilho e superou Canopus de sua segunda posição no céu, ainda que por um curto período de tempo. O nome dela é Eta Carina, e ela está prestes a explodir.

Nebulosa da Hélice



Nebulosa da Hélice, segundo cientistas, este objeto formou-se quando uma estrela como o Sol se encontrava na fase final da sua vida. Incapaz de manter as camadas exteriores, a estrela libertou lentamente conchas de gás que formaram a nebulosa, estando agora a transformar-se numa anã branca.

Em quanto achamos animais em nuvens , os astrônomos acham em galáxias.




Uma galáxia com cauda de girino

Enquanto nos divertimos tentando enxergar animais em nuvens, astrônomos certamente têm prazer em descobrir formatos diferentes em galáxias distantes. Como a galáxia espiral barrada Arp 188, mais conhecida como Galáxia do Girino. Nem precisa explicar o motivo: basta observar esse longo rastro estelar que lembra uma cauda.
A imagem acima foi gerada a partir de dados do Hubble Legacy Archive, e mostra também galáxias distantes que compõe um incrível cenário com a Galáxia do Girino em primeiro plano.
Esse girino espacial está a 420 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação do Dragão. A “cauda” dessa fenomenal galáxia tem o inacreditável comprimento de 280 mil anos-luz. Para se ter ideia da imensidão disso, basta imaginar que o sol está a cerca de 27 mil anos-luz do centro da nossa galáxia.
A cauda contém gigantes aglomerados estelares massivos que brilham em tons de azul. Pesquisadores acreditam que o formato de girino surgiu de um passado violento. Uma galáxia intrusa cruzou a frente de Arp 188 e foi arremessada para trás, dando uma volta no Girino devido a sua forte interação gravitacional.
Durante o contato à distância, forças gravitacionais arrastaram estrelas, gases e poeiras, que se movimentaram formando a cauda. A galáxia intrusa se encontra agora a 300 mil anos-luz de distância da Galáxia do Girino.
Provavelmente a cauda irá desaparecer em alguns milhões de anos. O que parece um girino cósmico poderá se transformar em aglomerados estelares que orbitarão a galáxia espiral no futuro.

Eclipse Solar Total visto do espaço, a bordo da ISS (International Space Station).


Astrônomos detectam planeta 'órfão' a 100 anos-luz:




Descoberta sugere existência de 'mundos órfãos' vagando pela imensidão do cosmos.

Astrônomos baseados no Havaí e no Chile descobriram um planeta "órfão" vagando pelo espaço sem um astro em sua órbita, a cem anos-luz de distância da Terra.

Os cientistas dizem que pesquisas recentes têm demonstrado que esse tipo de planeta pode existir com muito mais frequência no cosmos do que se pensava.

Eles também são conhecidos como planetas "interestelares" ou planetas "nômades" e têm sido definidos como objetos de massa planetária que foram expulsos dos seus sistemas ou nunca estiveram gravitacionalmente ligados a nenhuma estrela.

Você Sabia?



O planeta Netuno está dando um nó nos neurônios dos planejadores da Nasa que desejam muito enviar uma nave até lá, mas não sabem como. A ambição se explica por Netuno ser uma das maravilhas do Sistema Solar. Antes de mais nada, em sua atmosfera ultra-densa a pressão esmaga átomos de carbono até transformá-los em nuvens e chuvas de diamantes. Nada mau, certo? Mas não é só: Netuno também pode ter sido responsável pela presença de água na Terra. Acontece que sua atração gravitacional mantém aprisionados, como num carrossel, dezenas de corpos celestes feitos de água pura, congelada. Um deles teria saído da rota, há bilhões de anos, e caiu aqui. Derretida pelo calor da colisão, sua massa líquida encheu os oceanos. O dilema é que Netuno, à distância de quase 4 bilhões de quilômetros da Terra, está muito além das forças de qualquer foguete. Nenhuma nave chegaria lá em menos de 30 anos, prazo longo demais para uma missão. Mas, para o engenheiro Charles Gardner, um dos que tentam sair da sinuca de bico na agência espacial americana, a solução é desenvolver uma tecnologia inteiramente nova – ele acha que dá para velejar até Netuno.
A vela teria que ser enorme, com 250 000 metros quadrados. Depois de esticada, ela seria inflada pela luz do Sol. Lenta a princípio, a nave acabaria com supervelocidade e alcançaria Netuno em meros três anos.

Que planeta é esse?

Se pensou em Saturno, errou. Esta é uma foto do planeta Urano no espectro próximo ao infra vermelho.

Sistema Solar


Europa, Lua de Júpiter tem mais água do que a Terra



Europa é uma lua com uma superfície gelada. Essa lua tem um oceano debaixo da sua crosta de gelo. Esses oceanos tem entre 2 e 3 vezes mais água do que os da Terra.


Para ilustrar isso, os pesquisadores Kevin Hand, Jack Cook e Howard Perlman, da NASA, WHOI e USGS, respectivamente, coletaram dados da sonda espacial Galileo. Eles também usaram uma imagem que mostra como seria se toda a água do planeta fosse colocada dentro de uma esfera. Ela foi divulgada pelo Serviço Geológico Americano.
Então, eles criaram uma ilustração que mostra quanta água existe em Europa em comparação com a Terra. Ela compara o tamanho da Terra com o da Europa e coloca a quantidade de água de cada um desses corpos celestes em uma gota de água.
Muitos cientistas acreditam que existe uma grande chance de que ela abrigue algum tipo de forma de vida. Segundo Daniel Nunes, cientista brasileiro que trabalha no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL), o problema é que Europa é muito longe da Terra. Esse fator dificulta a exploração dessa lua.

"As temperaturas são muito extremas e a radiação de júpiter é muito forte. O equipamento tem que ser muito resistente a essas condições". Além disso, a crosta de gelo é muito espessa. "Acessar o oceano da Europa é bem difícil, um grande desafio".
Porém, Nunes ressalta que existem planos para mandar uma nave de grande porte para o sistema de Júpiter, para estudar a Europa, por exemplo. No entanto, o projeto ainda está em desenvolvimento e não foi confirmado pela NASA.



Lista de planetas com mais chance de ter vida



Lista “Similaridade com a Terra”
Terra – 1,00
Gliese 581g – 0,89
Gliese 581d – 0,74
Gliese 581c – 0,70
Marte – 0,70
Mercúrio – 0,60
HD 69830 d – 0,60
55 Cnc c – 0,56
Lua – 0,56
Gliese 581e – 0,53
Lista “Habitalidade”
Titã – 0,64
Marte – 0,59
Europa – 0,49
Gliese 581g – 0,45
Gliese 581d – 0,43
Gliese 581c – 0,41
Júpiter – 0,37
Saturno – 0,37
Vênus – 0,37
Enceladus – 0,35.

Cientistas formaram uma lista de luas e planetas com mais tendência a abrigar vida extraterrestre.
Entre os mais habitáveis está a lua de Saturno, Titã, e o exoplaneta (que orbita outro sistema, que não o solar) Gliese 581g, que está a 20,5 anos-luz de distância, na constelação de Libra.
No estudo, os autores propuseram dois índices diferentes: um de similaridade com a Terra e outro de planeta habitável.
“A primeira questão é se existem condições como as da Terra, já que sabemos por experiência que elas podem abrigar vida”, comenta o membro do grupo, Dirk Schulze-Makucj, da Universidade Estadual de Washington. “A segunda é se os planetas têm condições que sugerem a possiblidade de outras formas de vida, conhecidas ou não”.
Para a primeira condição, são considerados fatores como tamanho, densidade e distância da estrela pai.
A segunda é diferente: se a superfície é rochosa ou gasosa, e se possui um campo atmosférico ou magnético. Também se leva em conta a energia disponível para qualquer organismo, como luz de uma estrela pai ou interações gravitacionais com outros objetos, que podem aquecer um planeta ou lua internamente.
E finalmente, o segundo critério também analisa a química – como os compostos orgânicos presentes – e se solventes líquidos estão disponíveis para reações químicas.
O valor máximo estipulado para a similaridade com a Terra foi de 1. O maior valor atingido fora do nosso sistema solar foi o de Gliese 581g (que tem a existência colocada em dúvida por alguns astrônomos), com 0,89, e outro exoplaneta orbitando a mesma estrela, o Gliese 581d, com 0,74.
O sistema Gliese 581 tem sido estudado por astrônomos e contém quatro – possivelmente cinco – planetas orbitando uma estrela vermelha anã.
O HD 69830d, um exoplaneta do tamanho de Netuno, que orbita uma estrela diferente na constelação de Puppis, também conseguiu uma boa avaliação (0,6). Pensa-se que ele está na Zona Cachinhos Dourados, uma região ao redor da estrela pai onde as temperaturas superficiais não são nem quentes nem frias para a vida.
Em nosso sistema solar, a maior graduação ficou com Marte (0,7) e Mercúrio (0,6).
Para a segunda questão, da habitabilidade, os resultados foram diferentes. O melhor por aqui foi a lua de Saturno, Titã, que conseguiu 0,64, seguida de Marte (0,59) e a lua de Júpiter, Europa (0,47), que se imagina conter água abaixo da superfície.
No campo dos exoplanetas, os melhores foram novamente Gliese 581g (0,49) e Gliese 581d (0,43).
Nos últimos anos, a busca por planetas habitáveis fora do nosso sistema solar tem subido muitos degraus. O telescópio Kepler, da NASA, lançado em 2009, já encontrou mais de 1.000 candidatos.
Telescópios futuros talvez consigam detectar os chamados “marcadores de vida” na luz emitida pelos planetas, como a clorofila, o pigmento presente nos vegetais.

Foto da Terra e Lua tirada pela sonda Mars Express em 2003 enquanto viajava rumo a Marte, no momento da foto a sonda estava a 8 milhões de quilômetros de distância da Terra.


Sou Importante! - Disse o Grão de Areia